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25 de maio de 2009, 12ª aula

Antes da aula:
Quando sai da sala de monitoria ouvi uma dupla do trabalho diretor/ interprete a discutir Dayse e Ícaro que desde o trabalho anterior haviam encontrado problemas em se relacionar de forma direta no trabalho estavam com os mesmos problemas de novo, Ícaro sem tempo para encontrar Dayse para colocar em prática o chamado procedimento de direção, acabou por irritar ela que disse “ não quero mais trabalhar com você”, resolvi passar direto e nem a cumprimentei como de costume.
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Hoje eu estava desatento as explicações que Wlad repassava sobre o trabalho de colagem, a aula de monitoria e a faxina em casa haviam me esgotado até a última gota de disposição. A aula deveria ter começado com Crissie explicando o que é bricolagem, ela não apareceu, então aqui vai uma pequena amostra do que encontrei sobre o assunto:
Bricolagem: O termo bricolagem, que vem do francês bricolage, é usado nas atividades em que você mesmo realiza para seu próprio uso. O conceito surgiu nos Estados Unidos, na década de 1950, com a sugestão "do it yourself" ("faça você mesmo"). Isso ocorreu devido ao encarecimento da mão-de-obra e se desenvolveu com a grande visão dos empresários em perceber este nicho, criando produtos fáceis de serem usados, utilizando embalagens com pouca quantidade e todos com manuais explicativos. Em antropologia bricolagem é a união de vários elementos para formação de um único e individualizado. Um exemplo são as culturas do novo mundo: a bricolagem de várias culturas (norte-americana, européia, asiática...) para a formação de uma própria e identitária. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bricolagem)
Bricolagen não passa de um método para reunirmos em um único espaço, vários fragmentos para a formação de um todo ligado por um elo chamado de costura, linha, colagem.
Esta é a proposta da Wlad, reunirmos todas nossas histórias e trabalhos apresentados em sala em uma única cena, sempre buscando um meio de interliga-las tentando dar uma explicação.

Wlad pediu novas amostras do trabalho de diretor/interprete e suas costuras, colagens, bricolagem.

Luciano e Dayene: Luciano apresentou algo ainda não visto em nenhum de seus trabalhos, wlad não gostou muito pois o trato era sempre usar os trabalhos já apresentados em sala, ele não apresentou sua coreografia pois disse não achar sentido para ela em sua cena, wlad pediu que ele repensa-se sua cena e só usar o que já tinha apresentado. Mesmo assim, na minha opinião o que ele mostrou foi muito bom.
Michel e Gilson: outro trabalho que não utilizou o que já tinha sido usado em sala, uma mulher chamada Odara que estava nervosa em cima de um terraço e que ameaçava jogar-se lá de cima, um texto bom, escrito por Gilson(diretor) , Wlad repetiu o mesmo o que havia dito a Luciano, acrescentando que o trabalho era bom e que eles deveriam investir para apresentarem fora da sala.
Kauan e Anne: eles fizeram um trabalho bom, Anne dirigiu Kauan com destreza, apresentaram algo que tinha uma linha de raciocínio e que não deixava quem assistia com duvidas sobre o trajeto percorrido pelos personagens durantes as costuras e era visível o seus trabalhos já apresentados em sala.
Ana e Luana: não tinham algo pronto, haviam conversado e tinham duvidas se poderiam ou não trocar a música que embalava a coreografia, Wlad pediu demonstrações e Ana apresentou a coreografia primeiro com a música original e depois com a outra que deixou a coreografia bem lenta, Wlad disse que podia já que a Luana como diretora estaria agindo de forma didática para alterar o tempo da coreografia. Poderíamos mudar o tempo ou espaço do trabalho, tudo poderia sofre alteração do tempo.
Ícaro e Dayse: A diretora falou sobre todo o seu desanimo com Ícaro, mesmo assim Ícaro quis mostrar o que já tinha preparado pedindo permissão a Dayse, ela concordou e ele nos mostrou algo bom, era um de felino que seguia uma trilha em um espaço, um trabalho de corpo impressionante.

Wlad desfez as duplas já que alguns não estavam fazendo ou encontrando dificuldades de trabalharem juntos. Cada um iria criar sozinho suas cenas e costuras e dividiu a sala em três grupos para apresentações:

01 de Junho: Ana Carolina, Allison, Carlos Vera Cruz, Cleice, Enoque (eu), Karla, Luciano e Michel.

08 de Junho: Gilson, Ivanilde, Rodolpho, Dayse, Kauan, Diego, Jaqueline e Marco Antonio.

15 de Junho: Ícaro, Anne, Taynah, Taís, Luana, Dayene, Crissie e Aline.

18 de maio de 2009, 11ª aula

Bate papo com os atores Rodrigo Fagundes (o Patrick do humorístico Zorra Total) e Wendell Bendelack ambos do Grupo “Surto”.

A aula foi cedida a pedidos da Nossa representante de turma Cleice Maciel.

11 de maio de 2009, 10ª aula

Michel continua confuso sobre teatralidade, ele pesquisou e descobriu que teatralidade tem plurisignificação, sensacionalismo era um deles. Wlad explicou que teatralidade pode ser da maneira que você a ver, “ ver o objeto de ângulos diferentes” e completou “o objeto continua sendo o mesmo o enfoque é que muda”.
Teatralidade precisa de uma exposição necessita de uma presença física do objeto ou pessoa e tem que ser discutida e observada tanto no teatro como na vida cotidiana.
Em seguida Ivanilde, Cleice e eu apresentamos pequenos trechos de nossos trabalhos
Wlad instigou os diretores Rodolpho, Jaqueline e Taynah respectivamente, sobre três quesitos de direção: Princípios, procedimentos e produto.
Princípios seria o que acompanha o diretor em sua obra, algo como uma assinatura que acompanha o artista na suas criações ou obra, aquilo que você enquanto diretor ou interprete não abre mão. O principio não precisa ter visibilidade, mas estará na obra mesmo sem ser percebido.
Procedimentos é a busca pelos elementos, a pesquisa, uma série de levantamentos sobre o que vai ser utilizado na obra ou criação em questão, deve ser encontrado um elemento (linha) de costura, Colagem como um elo que deverá unir todos os trabalhos em um só corpo.
Produto é o que será apresentado.
Rodolpho teve dificuldades em expor seus princípios quanto diretor, teve que ser pressionado por alguns até descobrir seus princípios de direção que seriam transmitir emoções diversas ao publico.
Jaqueline narrou todo o seu processo de procedimentos, desde a conversa inicial com sua interprete até o produto que foi apresentado em sala.
Taynah, minha diretora, foi questionada sobre o produto final de sua direção, ela foi clara ao dizer que o que foi apresentado em sala não era seu produto final e sim parcial, pois nosso trabalho ainda estava em processo de criação.
Está cada vez mais difícil concluir esse trabalho, encontrar a linha de costura entres a minhas cenas está tornando o trabalho cansativo, na conversa que tive com Taynah decidimos tornar o trabalho compacto, sucinto. Rita a personagem a quem dei vida nas primeiras aulas está me deixando irritado, seu texto é muito extenso e como a regra e síntese ele só veio a dificultar mais ainda, preciso resumir o texto sem perder sua essência.

04 de Maio de 2009, 9ª aula

A aula deveria ter começado com a aula do Michel, mas ele por algo ainda não explicado a mim, não conseguiu progredir. Wlad tentou ajudar começou falar sobre conceitos de teatralidade, mesmo assim Michel com seu nervosismo aparente não conseguiu, sua aula ficaria para a próxima semana. O tema para a aula da Crissie foi escolhido: "Bricolagem".

continuamos com as leituras dos Diários, Aline trouxe seu diário dentro de uma caixa, é a sua proposta quanto plástica, descreveu em seu diário uma série de detalhes ainda não revelados a turma sobre todo o processo de criação do coro, uma leitura que não ficou cansativa para quem ouvia.


Luciano, este senhor na foto acima, quero ser igual a ele quando crescer, ele leu uma parte de seu diário que revela todo o seu "prazer" em escrever enquanto defeca, isso mesmo sentado no vaso sanitário fazendo cocô, sua forma literária de escrever, me deixa pensando no quanto estou escrevendo mal.




Aninha


Ana e suas cobranças, ela é muito boa no que faz, já a vi atuar e fiquei boquiaberto com tanto talento, sem falar no trabalho de direção com o coro, como ela conseguiu? Ela já tem anos de teatro e suas impresões, opiniões sobre a turma ao menos para mim são rica quanto a minha vontade de aprender, não só as dela, mas de uma turma bem experiente que tem em nossa sala de aula, sempre tento absorver elementos novos com a visão deles sobre esse mundo de loucos honestos que é o teatro. Ela leu seus relatos e opiniões sobre o trabalho da turma.


Luana leu seu diário, sempre demonstrando insegurança enquanto lia, seus relatos não foram tão ricos enquanto técnica ou sentimentos, acho que um diário de bordo deve ter essa combinação, mas Luana é uma pessoa que demonstra ser de uma outra maneira, bem mais segura e talvez o nervosismo tenha atrapalhado.

Nova tarefa:

Wlad reuniu as antigas duplas do trabalho anterior - interprete e diretor - onde Dayene e eu trabalhamos juntos. O processo seria invertido, papéis trocados, quem dirigiu será dirigido e vise - e -versa, e teríamos que fazer uma colagem uma costura de todos os trabalhos já apresentados por nós na sala. Acabei não ficando com a antiga parceira, a professora pediu que eu esperasse e colocou Dayene com Luciano - Dayene vai dirigir Luciano - enquanto todos discutirão novos métodos ou não para trabalharem juntos novamente, algumas pessoas faltaram a aula por isso fiquei só. Minutos depois Taynah entra na sala, ela vai ser minha diretora, conversei com Taynah vejo que vamos fazer algo muito legal, ela pareceu-me entregue e feliz com a proposta de direção, agora é só esperar.



Taynah e eu .