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27 de abril de 2009, 8ª aula

Cheguei cedo novamente, tive que dar aula para a turma juvenil da escola, minha primeira aula de monitoria sozinho, quer dizer, tinha a Krishna do meu lado, tive medo. Fiz um plano de aula com a Krishna, monitora da mesma turma, trabalhamos juntos e acho que nos saímos bem.
Wlad teve que atrasar a aula. Lemos os diários, era uma espécie de 1ª avaliação, Allisom quis começar, achei estranho, logo ele, tão tímido, acho que ele faz tipo, de tímido não tem nada e como ele foi cruel nas suas palavras, enquanto lia o seu diário todos riam, mas era de espanto, chocados. Cruel ou verdadeiro demais?
Depois que Allison terminou, Wlad pediu que Cleice comenta-se o que tinha ouvido, e logo em seguida que lê-se o seu, e assim aconteceu o processo de leituras, um lia e outro comentava, após comentar tinha que ler o seu diário.
chegou minha vez, li o me diário, uma parte dele, como a maioria fez a pedidos da wlad. Terminando a leitura, karla teve que comentar, nem lembro o que ela falou, todos começaram a comentar o que tinham achado, fiquei super preocupado com isso, será que fui cruel como o Allison? alguém fez essa observação. fiquei de cabeça baixa, estava sentado do lado da wlad diante da toda a turma, a aula acontecia no auditório da escola. uma aula bem cansativa no começo, as leituras demoravam, dai a ideia da Wlad de lermos partes do diário. Poucos não conseguiram ler seus diários,tinha acabado o tempo da aula, leriam nas próximas aulas.
Michel e Crissie, não levaram seus diários, Wlad deu trabalho de "paga" para eles, "quem deve 'paga' " . teriam que dar uma aula de 40 minutos para a turma, Michel daria a primeira aula com o seguinte tema: Teatralidade. Crissie daria sua aula na semana seguinte a aula do Michel, sem serem dispensados das leituras do seus Diários.

20 de Abril de 09, 7º dia

Cheguei cedo na Escola, Wlad já estava por ali, fui na biblioteca e pedi mais tempo, para poder terminar o livro de Stanislavski que tinha pego na semana anterior, Claúdio de Melo, sempre me disse que eu tinha que ler esse livro, A preparação do ator, de fato o livro e bem interessante.
a aula começa, poucos vieram, preferiram enforcar o feriado. wlad começa o trabalho, eu fui o primeiro a mostrar meu trabalho, não consegui editar meus movimentos como os outros conseguiram, entrei em pânico quando a música que tinha em mente, me atrapalhou todo o trabalho. Enquanto fazia o exercício, Wlad não ficou calada, falando dos meus braços que não cresciam durante o processo. Depois ela disse que consegui usar o olhar, se não entendi errado, ao menos isso. Meu exercício não foi nada compacto.
Karla disse que tentou usar verbos na sua coreografia, comer sentar, correr, dormir, algo assim, seu exercício foi bem coreografado, bem mascarado, não consegui entender o que ela fazia e foi super compacto.
A Ana, fez uma coreografia compacta, estava bem ensaiada, tinha uma partitura. Algo muito bom e bem Mascarado também.
Cleice fez algo que me pareceu frouxo, mas tinha marcações, foi pensado antes.
Diego e o seu "bailar", como disse a própria Wlad, facilitou sua apresentação, estava coreografado, mas não estava amarrado, limpo, mesmo com todo aquele balé, não consegui ver ou sentir alguma música no seu trabalho.
Rodolpho, fez um trabalho mais compacto ainda e de difícil compreensão, tinha marcas, mas ficou frouxo, faltando alguma coisa que não descobri o que era.
O trabalho do Gilson estava bem amarrado, tinha uma dancinha visível.
Allison e seu corpo Robô, ao menos eu gostei, se ele anda assim normalmente, como afirmou a professora, acho que tenho que observar mais quem me rodeia.
A Jack mostrou uma coreografia que pareceu-me bem ensaiada, amarrada, mas muito perceptível. Taís mostrou um trabalho limpo, que tinha uma partitura, só faltou mascarar os movimentos, mesmo caso da Jack.
Carlos também criou uma partitura para seus movimentos, bem executado da primeira vez, na segunda perdeu a força nos movimentos.

Depois Chegou a hora de apresentarmos as almas capturadas, alguns mostraram, outros não tiveram a chance, Wlad começou a misturar, costurar, colar todos os trabalhos já apresentados nas aulas dela.

Depois de alguém apresentar a alma que capturou, ela pediu que refizesse os movimentos coreografados, acabando a coreografia que voltasse a alma capturada narrando novamente a primeira história que tinha contado na primeira aula, saindo desse exercício, teria que voltar para o personagem apresentado na segunda aula.
Não fez isso com todos os alunos. Iniciou o outro trabalho, pediu que Crissie mostrasse a foto da paisagem, pediu que ela criasse um corpo que possivelmente estaria passando pela paisagem da figura, foi uma loucura só, outros criaram possíveis corpos para a mesma paisagem, a aula acabou e o resto dos exercícios creio eu, ficarão para a próxima segunda. Wlad enlouqueceu de vez!

13 de abril de 09, 6ª dia

Cheguei atrasado na aula da Wlad, a continuação das leituras do diário já haviam começado, Wlad explicou a forma detalhada, descrita, comentada, criticada, trabalhada que quer ver escrita nos nossos diários de bordo.
Wlad falou de Stanislavski e seu processo de criação, marcou nossa 1ª prova para o dia 27 de Abril, leituras de todo o Diário.
Wlad falou sobre a postura de alguns, senti a critica respingar em mim também, estou doente, acabei deitando no chão durante a aula.
no intervalo Wlad falou comigo, fiquei mais aliviado, ela tinha percebido que não estava no meio estado normal, ou não, mesmo assim foi legal ter explicado o motivo de tal relaxamento na aula dela.
Quando voltamos para a aula, Wlad começou com um exercício de corpo/mente, pediu que refizéssemos mentalmente o nosso trajeto de ida para casa, na verdade o que fazíamos quando chegávamos em casa, em seguida que mostrássemos isso com o corpo.
Wlad pediu depois que fizéssemos tudo novamente só que reduzindo o trajeto feito antes pela sala. Sem se compadecer com a turma que já estava toda desesperada Wlad dificulta ainda mais, reduzir os movimentos, crescer o trajeto pela sala, tudo isso com uma música que ditasse os movimentos, uma música que nos fizesse bem, o que foi difícil para mim, fiz o exercício sem uma música normal na cabeça, inventei ritmos e misturei um monte de letras de músicas, foi uma confusão só. Adiante, foram separados grupos de cinco pessoas, e de cinco em cinco repetimos os movimentos, meu Deus, a Wlad deu um nó cego no meu cérebro já danificado.

Para a próxima segunda: Wlad enlouqueceu, pediu que trouxéssemos uma foto de alguma paisagem, uma imagem de alguma criatura, que ensaiássemos o exercício que fizemos na sala e com música ( a música, deve estar só na cabeça), e por fim capturar a alma de alguém, virar Satanás, isso vai ser no mínimo interessante.

06 de Abril de 09, 5ª dia

Wlad, na aula passada pediu que trouxéssemos uma música que nos remeta ao passado, uma música da nossa infância que nos emocione de alguma forma.
A aula começou com a Ana, cantou uma música de Natal, "então é Natal", que também lembrou minha infância na escola onde estudava a 1ª série do ensino básico, ensaiamos essa música para a festinha de fim de ano, Ana levou um panetone, e enquanto cantava cortou o panetone e repartiu com toda a turma, achei que esse ato, me fez perceber o sentimento Natalino crescer dentro de mim em plena Páscoa, me emocionei desde ai, Ane e sua metamorfose ambulante, me relembrou que somos sim, seres mutantes, e que nossas opiniões não precisam "combinar" com a da sociedade em geral.
Dai por diante foi um choro só, Cleice e sua música triste, que até essa aula sempre a achei alegre, tanta laranja madura meu bem, que cor são elas? Elas são verde e amarela vira fulano de cor de canela, Cleice mal começou a cantar e já começou a chorar, um som triste tinha seu choro, ficamos sem saber o motivo da música fazer aquilo com ela, nostalgia talvez? Saudades da infância perdida, a doce infância que hoje só existe no passado para muitos?
Luana é a " casa", música da qual não gostava é que o tio a percebeu na música e a "deu" de presente, um relato de uma criança mimada, mas que queria ser aceita por todos e não estava aberta, aparentemente. história muito boa.
Eu cantei a velha canção de roda se essa rua fosse minha, uma música que me acalma de certa forma, que me faz lembrar uma pessoa que não conheci pessoalmente, mas é como se estivesse comigo toda vez que a ouço. Todos se emocionaram muito durante toda a aula, é olha que essa foi apenas uma parte da aula, antes do intervalo alguns leram partes de seu diários de bordo, a parte onde relatamos todo o processo da atividade anterior e sua conclusão, coitada da Dayene, ouviu todos os escritos de uma semana onde eu não estava bem, escrevi com fúria. Já desse momento comecei a sentir que a aula prometia, lendo o meu diário, pude sentir todo o sentimento expresso no impresso do papel, fui da raiva a nostalgia, da insegurança ao sentimento de perdão, juro que não sei explicar o que senti, um misto de sentimentos que me deixaram grogue, leve com um peso, um paradoxo, algo nunca sentido antes. Abaixo a letra da música que de alguma forma me faz sentir segurança e conforto:

"Se essa rua fosse minha"

Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Só para ver
Só para ver o meu bem passar

Nessa rua
Nessa rua tem um bosque
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentre dele mora um anjo
Que roubou
Que roubou meu coração

Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Foi porque
Só porque te quero bem

31 de Março de 09, 4º dia

Taynah

Diego
"o coro"


WLAD.

Ontem, finalmente, me livrei do trabalho cansativo da Wlad. Nunca em toda minha vida passei tanta raiva, uma raiva que consegui conter até o último segundo.
Como era previsto, o resultado não foi bom, mas comparando o que foi feito antes com o que foi feito agora, acho que melhorou.
No exato momento em que a Dayene entrou em cena, eu quis correr da sala, não por vergonha, mas por uma ânsia, uma angustia, medo, estava frustrado com meu 1º trabalho de direção.
Dayene começou esquecendo o texto, "bom começo", Wlad pediu que eu a ajuda-se, gritei forte a primeira palavra do texto "um equivoco", Dayene fez uma cara de "lembrei", mas acabou errando o texto, pelos encontros que tivemos percebi que ela não tinha absorvido o texto totalmente. Pelo fato dela ter dito que já tinha feito teatro antes, estranhei todo seu comportamento durante nossos encontros, tentei trabalhar o figurino, os elementos cénicos, mas nem assim deu certo, espero que tenha conseguido perceber que tudo o que ela fez, não foi suficiente, e que esse não seja o seu melhor, que em uma próxima vez ela esteja mais dísponivel, mais entregue.
Quanto as criticas que recebemos de Michel, Carlos e Barbara - essa nem tanto- não foi novidade para Dayene, falei a ela tudo o que foi dito por eles nos nossos encontros.

A cena do Diego, cresceu muito com a nova direção do Luciano, a máscara me envolveu com seus olhos e bocas ofuscantes de luz, sonoplástia, iluminação nova tudo (acho?) muito bem planejados, a cena da Tainá, agora já me recordo, estava ela com um porta retratos na mão em busca do marido, batendo de porta em porta, a nova cena não mudou muito, acrescentaram-se coisas novas, figurino e iluminação, não gostei da cena passar metade do seu tempo no escuro, mesmo assim me deu muita aflição, as batidas nas portas acontecerem nesse momento. Kuan teve bom desempenho com sua direção.

A cena da Dayse pude ver pela primeira vez, era um homem das cavernas ( buga-buga), os bonecos da cena-confeccionados pela própria atriz devem ser lembrados, mas conversei com ela, ela não teve uma "direção presente", muito estranho isso, Deyse foi bem, mas como todos falaram que a cena perdeu seu brilho inicial, fiquei na dúvida, Ícaro era o Diretor.

Gilson e Marco Antonio,talvez deveriam ter trabalhado mais, atentado para pequenos detalhes, a cena do gilson teria sido boa caso ele não se atrapalhasse com os elementos imaginários que colocou na cena, como mesas e cadeiras.

Crissie e Karla, trabalharam juntas, não pude ver, também, a primeira cena da Crissie, mas a segunda cena ficou um pouco sem sentido, quando a cena ficou totalmente no escuro e a atriz fazia algo que ninguém viu, e um texto que não entendi na cena.

Rodolpho me fez parecer um louco, sua cena era com a minha história, Ivanilde a diretora, usou seu saber cenografia, toda iluminação usada fizeram crescer mais ainda a cena.

Jaqueline: uma surpresa, ri do começo ao fim da cena dela, a cena não foi tão bem executada, como todos apresentaram suas cenas duas vezes, primeiro em um ensaio técnico, depois para valer, a jaque mostrou um texto, uns movimentos e depois um texto um pouco diferente e movimentos também diferentes, mas sem sombra de dúvidas a melhor cena apresentada, o trabalho da Cleice como diretora teve grandes efeitos na cena.

O coro: Allison, Aline, Regiane e Luana com direção da Ana

O coro apresentou cenas que costuravam as cenas descritas acima, cenas bem elaboradas considerando uma frase dita em sala pela própria Ana, que deu origem/base, para a criação, " líquidos estranhos em garrafa peti", todas as cenas tinham um pouco da história apresentadas pelos outros trabalhos, o tapete criado por eles, para apresentações das cenas, tinha muitas informações, não sei se necessárias, as cenas ficaram sujas, o burburinho nas coxias tiraram a atenção dos espectadores, faltou algo, talvez por conta do nervosismo aparente em uns, mas com toda admiração minha, principalmente Regiane e Allison, surpreenderam-me e estavam irreconhecíveis, o coro não tenha tido um melhor resultado, mas foram cenas interessantíssimas, Ana e os meninos trabalharam duro, gostei muito.

Para próxima segunda:

Levar uma música do passado, da nossa infância, que nos lembre algo ou emocione de alguma forma.


Aula visita. (semana díficil)

24 de Março de 09,

Ontem era para ter acontecido a aula visita, Dayene e eu marcamos que seria na minha casa, dei todas as informações necessárias, números de telefone, dicas e tudo mais, ela não apareceu. Quando fui falar com ela, perguntar o motivo da não ida dela a minha casa, ela responde: Tu também, nem para aparecer lá em casa. Como assim? pedi que fosse na casa dela, ela desconversou - se é que essa palavra existe-, mas tudo bem, marquei um encontro para amanhã na escola. É! Na escola mesmo.
Sem esquecer que pedi um texto para ela sobre a base da cena, que seria a história do Kuan, ou algumas ideias, desde segunda passada e até hoje Dayene não apareceu com nada, fiz um texto, entreguei para ela na quinta passada, disse que ela poderia mudar o que fosse preciso ou o que achasse necessário, espero que ela me traga boas "trocas".

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25 de Março de 2009,

cheguei atrasado ao nosso encontro, Dayene fez questão de lembrar-me o atraso. Perguntei se tinha lido o texto, a resposta foi positiva "eu decorei" disse ela, perguntei se tinha modificado algo ou trago algum texto, a resposta foi negativa. Conversei um pouco com ela, falou-me que já havia feito teatro antes, mas no caminhar da procissão, Dayene mostrou que não sabia rezar o Pai Nosso, Ela se mostrou totalmente inexperiente, longe de mim crítica-la também estou começando, mas jamais me comportaria daquela maneira. O texto, acho que ela não gostou ou não entendeu.

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26 de Março de 2009,

No nosso último encontro cheguei atrasado 26 minutos, hoje a Dayene também chegou atrasada, acho que foi por vingança ou eu sou louco de achar isso. O trabalho não consegue ir para frente, quando peço algo ela diz que não quer fazer, então propus que ela me mostrasse o que queria fazer, "eu não sei", ela me responde. Meu Deus o que faço com ela, já gritei e pedi desculpas, já xinguei e pedi desculpas novamente, já fumei uns 15 cigarros e eu acho que vou pirar.
Depois de mais uma conversa sobre porque a Dayene tem vergonha de fazer qualquer coisa fora do comum, ou de como ela não consegue fazer a cena, porque tem vergonha do mundo, sei lá, ela resolve fazer, mas logo desiste e senta, pedi para ela voltar e fazer, só que recusou-se novamente.
Como posso dirigir uma pessoa assim? Marquei um encontro com ela na minha casa amanhã às 9:00 horas.

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27 de Março de 2009 - DIA DO TEATRO

São 11:00 horas da manhã e nada da Dayene, vou ligar para ela.

mesmo dia, um tempo depois...

Dayene chegou na minha casa às 12: 30 hr. Já estava furioso, vi o que ela mostrou, o mesmo de sempre, e continuei não gostando, mas já não podia fazer mais nada, quis marcar um encontro com ela no domingo, disse-me que não poderia, então falei que tudo bem, ela foi embora. Seja o que Deus quiser.

P.S.: a visita da Dayene na minha casa, isso fazia parte do trabalho, foi quase forçada!
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28 de Março de 09,

O trabalho da Wlad me deixou completamente transtornado e frustrado como diretor. Fiz o que estava ao meu alcance, mas a "atriz" não ajudava. Senti tudo isso como um forte soco no estômago, percebi que nem todos estão tão dispostos como eu estou a enfrentar o teatro de forma aberta, queria fazer o melhor possível, mas foi quase impossível "trabalhar".
Estamos no início do curso eu sei, mas a profissão e tão insegura de uma forma, que se não me destacar desde agora, tenho certeza que não terei o espaço que quero.


16 de Março de 09, 2º dia.

A minha cena na aula da Wlad foi definitivamente uma droga. estava nervoso, extremamente cansado da monitoria, sou monitor de uma turma de teatro infanto juvenil na ETDUFPA mesmo, minha turma até ano passado.
Como sabia que deveria chegar atrasado na aula da Wlad, fui falar com ela antes, para não ter problemas ao tentar entrar na sala. Devido ao atraso não assisti todas as cenas, cheguei na metade da cena do Diego, fiquei pensando, como teria sido as outras cenas, a do Diego tinha uma carga emocional muito forte, fora baseado nos relatos contados por Michel, morte da sua Avó.
A cena da Dayne, na verdade não tinha cena, ela tentou, mas acabou recontando o história do Kuan, falando no Kuan, não entendi o que ele quis passar, lembro da história da Dayene, era sobre a traição do pai dela no casamento com a mãe, e que ela tinha uma irmã, filha do pai dela com outra mulher, o Kuan fez uma performance que não sei nem explicar, teve também a cena do Marco Antonio e suas Cartas de Baralho extra grande, uma cena feita baseada na historia da Cleice, no velório da sua avó, uma cena curta e engraçada, a cena do Ícaro foi um parto falado/encenado, uma cena muito boa, mas que teve falhas, Ícaro parou de falar, pensou, pulou algo do texto (acho?), e continuou. Na verdade acho que todas tiveram suas falhas, mas com saldos positivos por terem sido criadas e apresentadas para a Wlad e também a turma.
O meu trabalho, como já havia falado antes, teve suas falhas também, uma dona de casa bêbada por conta da copa, acaba passando o maior vexame ao sentar em uma garrafa de cerveja e conseguie prende-lá dentro da própria vagina.
Allison, Regiane, Aline e Tais, estavam na sala, mas não apresentaram nada. A Tainá apresentou uma cena, mas não lembro. Tainá me desculpe. Lembro que no intervalo da aula Tainá, Marco Antonio e Eu, conversávamos sobre a aflição e o medo de apresentarmos as nossas cenas.
Cenas apresentadas, Wlad separa a turma em dois grupos, um grupo de "diretores" é um de "atores", fiquei como "diretor", no primeiro momento estava com a Dayse, mas como não havia assistido a cena dela, ela preferiu trocar de parceiro, então depois da troca, minha nova parceira era a Dayene. O trabalho é o seguinte: Temos que "redirigir" a cena apresentada pelos "atores" que não tiveram um bom resultado nas suas apresentações, creio eu. Wlad também marcou uma aula visita, temos que visitar a casa do parceiro desse novo trabalho, Wlad não pega leve.

09 de Março de 09, 1º dia:

1ª turma de Graduação em teatro UFPA ( faltam alguns).

Aula da Wlad: Trajétorias do ser. Ela explicou a disciplina, fez com que a turma se conhecesse através de narrações verídicas, pelo menos era o esperado, mas acho que tiveram histórias inventadas - saber ao certo, só com o tempo.
Tive uma conversa muito satisfatória com meu ex-professor Cláudio de Mello, ele afirmou que a aula da Wlad seria uma "Viagem", falamos sobre filosofia, sobre o ser, sobre como o medo as vezes pode impulsionar as pessoas.
Na aula ouvi sobre os sentimentos de alguns, relatos engraçadíssimos, outros nem tantos, mas deu para saber um pouco da personalidade de cada um e suas vidas. Eu contei a Triste e cruel relação que já tive com animais, hoje acho eles, como diria Miss Algrave, "bestiais demais", não teria de novo um animal de estimação, meus dois cachorros, Guto e Duda, Guto matei sem querer, Duda, eu a rejeitei ou ela me rejeitou, todo esse sentimento de rejeição me fez querer um outro bicho, ganhei um peixe, também o matei. Minha relação com animais não merece um retorno.
depois dos relatos Wlad pediu uma tarefa nada fácil, fazer uma cena sobre algum relato com o qual temos nós identificado, pediu para escolhermos alguém, na verdade fui escolhido, queria ter pego outra pessoa, mas analisando depois a história contada por meu colega de turma/parceiro de trabalho Rodolpho, ele pode me dar ideias interessantíssimas. Tentarei ser uma dona de casa bêbada por por conta da copa do mundo, onde o Brasil jogará na final com a Itália, o negocio é esperar para ver o que sai.

Diário de bordo

Escadarias da Escola de Cenografia, teatro e dança da UFPA.


Meu diário de bordo...

Escrever um diário era uma prática que tinha no passado mas que a perdi com evolução do tempo, com o passar dos anos. Estou ansioso por começa a escrever, mas como escrever em um diário de bordo? será que tenho apenas que relatar a prática em sala de aula? O tempo dirá.

O tempo, presente em tudo e que ele passe mas que aconteça no seu tempo e nesse espaço que eu tiver quero aprender e sugar o máximo dessa nova etapa da minha vida onde vou descobrir e guardar nesse diário o que realmente é o teatro ou a minha maneira de vê-lo.

Com o passar dessa disciplina espero ter a chance de ter em mãos todo conteúdo possivél resgatado desses seres e suas trajetórias e que a minha trajetória se una a deles em um caminho mágico rumo ao desconhecido que concerteza vamos chegar a um lugar chamado sucesso, meio piegas mas é o que desejo nesse novo caminho.

E que abram as cortinas o espetaculo já vai começar...